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Este Blog discute os direitos dos jornalistas, desde os direitos trabalhistas dos jornalistas (como a jornada de trabalho de cinco horas, horas-extras, demissão etc) até a responsabilidade civil por artigos e reportagens publicados. Também vamos divulgar jurisprudências sobre o tema. Não respondemos consultas on-line.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Bloomberg reconhece que é mesmo agência de notícias (e seus jornalistas, "jornalistas")

A notícia foi enviada por leitor, citando o J&C, e retrata uma árdua batalha da FENAJ e do sindicato dos jornalistas: que veículos de comunicação reconheçam que seus jornalistas têm, de fato, o direito da categoria.
Parece brincadeira, mas quem trabalhava na Bloomberg tinha que ir à justiça para ganhar seus direitos de jornalista. Parabéns às duas entidades!

"A Bloomberg do Brasil assinou no último dia 9/2 um documento com o Sindicato dos Jornalistas de São Paulo pelo qual reconhece seu caráter de Agência de Notí-cias e acata o acordo coletivo dos 
profissionais de jornais e revistas da Capital paulista. Segundo o presidente do Sindicato  José 
Augusto Camargo, a negociação foi demorada porque implicou diversas trocas de documentos 
em inglês entre a entidade e a matriz da empresa nos Estados Unidos até que se chegasse ao 
texto final, bilíngue. Com isso, a partir de agora os jornalistas da Bloomberg do Brasil passam a ter 
todos os benefícios da categoria, principalmente no que se refere a piso salarial e jornada de trabalho. Guto classifica o acordo como “a primeira vitória do Sindicato em defesa dos jornalistas que 
trabalham em internet. Desde ano passado, estamos lutando para regularizar a situação dos 
profissionais do setor que estão vinculados  indevidamente ao Sindicato dos Trabalhadores nas 
Empresas e Cursos de Informática (Sindiesp), que tem Convenção Coletiva de Trabalho totalmente 
diferente da dos jornalistas”. Ele disse que esse acordo reforça a luta da entidade, que tem pressionado outras empresas de internet no mesmo sentido, acionando inclusive o Ministério Público do 
Trabalho para analisar as medidas a serem tomadas (ver J&Cia 832). Uma fonte da Fenaj disse a J&Cia que, diferentemente das empresas que nasceram na internet, as organizações jornalísticas e de 
comunicação que montam portais independentes tendem a vincular seus profissionais aos sindicatos 
dos jornalistas, “principalmente para aproveitar a estrutura e a experiência de negociação que já 
têm nessa área, pois em geral os sindicatos de internet englobam até empregados de lojas e cursos 
de informática”. (FONTE: J&C)

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