O que tratamos

Este Blog discute os direitos dos jornalistas, desde os direitos trabalhistas dos jornalistas (como a jornada de trabalho de cinco horas, horas-extras, demissão etc) até a responsabilidade civil por artigos e reportagens publicados. Também vamos divulgar jurisprudências sobre o tema. Não respondemos consultas on-line.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Assessor de imprensa, você recebe menos de R$ 3.321,24 ?

Voltando a comentar o tema convenção coletiva, gostaria de esclarecer um pouco o salário base do assessor de imprensa em SP (todo Estado).
Ele é bem superior ao de jornalista de redação, apesar de os dois trabalhos serem bem estressantes.
O jornalista que trabalha como assessor de imprensa tem seu salário base (5 horas) fixado em R$ 2.075,78. Porém, se ele trabalhar 7 horas diárias, o salário base sobe para R$3.321,24 (cls. 4a do acordo coletivo).
Um item interessante - e que causa brigas nos tribunais - é o parágrafo segundo, que prevê a compensação do sábado com mais uma hora durante a semana. Ou seja, pelos mesmo R$ 3.321,24, o jornalista deveria trabalhar 8 horas por dia.
Porém, os donos de assessoria para gozarem desse privilégio precisam seguir duas condições: 1. haver acordo (escrito) entre as partes; 2. Abrir aos sábados.
Alguem sabe de alguma assessoria de imprensa que abra aos sábados?

66 comentários:

  1. Olá, Kiyomori André.

    Trabalho em uma assessoria de imprensa muito famosa no Brasil, com sedes em SP, RJ e BSB.
    No entanto, todos os funcionários trabalham 8 horas por dia e grande parte, acho que uns 50%, não ganham o salário base. Apesar de todos serem assessores de imprensa, lá os cargos são nomeados como assistente de atendimento, atendimento júnior, atendimento pleno, atendimento senior.... gostaria de saber se isso é legal?
    Tb tenho muitos colegas que estão em assessoria mas não ganham esse salário base.
    obrigado

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  2. Caro Eduardo,
    Esse salário só é válido para São Paulo. Quem é de BSB ou RJ não tem esse direito (é preciso ver caso a caso com seu advogado de confiança e estudar a convençao coletiva). Nomear o cargo de atendente junior, pleno etc, é fraude, bem fácil de o seu advogado comprovar em audiência para o juiz. Por sinal, vou escrever em breve um post sobre as mais famosas fraudes em assessoria de imprensa para não pagar direitos trabalhistas (do PJs até a cessão de cota da sociedade sem direito a voto, transformando o empregado em "sócio").
    Sei que na maioria das vezes o jornalista de assessoria fica a mercê das regras do jogo. E se reclamar demais, ainda é demitido. Por isso, em geral assessoramos nossos clientes a partir do momento que ele decide se demitir (ou é demitido) da assessoria de imprensa, para ele não assinar nada que o comprometa ou impeça seu acesso ao judiciário.
    Seu advogado especializado pode lhe explicar o passo-a-passo.
    O ideal mesmo é juntar o máximo de provas de que você realmente exerce a profissão de assessor de imprensa (back-up de seus e-mails, crachás de eventos que você trabalhou, releases que escreveu, contas que atendeu, períodos etc). Documente-se para na hora da demissão você poder cobrar tudo direitinho na Justiça. Esqueça a conta apresentada pelo contador da empresa. Ele vai apresentar a multa do FGTS e, quando muito, o aviso prévio. Como o valor é de uns 3-4 salários, o demitido acha que faz um bom negócio, mas na verdade não é isso.
    Eles esquecem o principal: as horas extras trabalhadas por todos os últimos 5 anos de labuta. Além disso, a convenção coletiva dos jornalistas é muito boa, e traz vários direitos que vamos tratar aqui, como o salário substituição (o seu assessor chefe sai de férias e você fica no lugar) e os 40% a mais caso você acumule função na assessoria. E por aí vai.
    Daí a importância de você ter um advogado especialista e de confiança na hora de pensar em sair do emprego (e não apenas na hora que já saiu e assinou o pedido de demissão). Muitos juízes entendem que forçar uma pessoa que tem direito a trabalhar 5 horas por dia a trabalhar 8 horas por dia (quase 50% a mais) é uma forma de "forçar" o pedido de demissão. Ou seja, você acha que está pedindo demissão, quando na verdade pode batalhar na justiça pela sua demissão "indireta". O site da OAB tem o cadastro de todos os advogados de SP. www.oabsp.org.br.
    Abraços!

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  3. André,
    Sou jornalista e trabalho há mais de 4 anos em uma associação de produtores rurais. alimentos. Na carteira profissional meu cargo é de assessora de imprensa, embora paute, colete as informações, redija material para imprensa e para o Informativo da empresa voltada para público externo - inclusive assino o Informativo como "jornalista responsável" e escrevo todos os editoriais - além de acompanhar todo o processo de diagramação e revisão. Claro, também desenvolvo todas as atividades de praxe de uma assessoria.
    trabalho 40 horas/semana (8/dia). Pergunto: mesmo a empresa não sendo do segmento jornalístico e nem eu sindicalizada ao sindicato dos jornalistas, e nem havendo convenção e/ou acordo entre eu e a empresa estabelecendo carga horária alguma, deve prevalecer a jornada de trinta horas semanais???

    Obrigada

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  4. A sua pergunta é excelente, porque ela toca numa questão muito comum: "precisa ser sindicalizado para gozar dos privilégios da convenção coletiva?".
    Não.
    Não precisa nem ser jornalista, quanto mais ser sindicalizado.
    De qualquer forma, como você está registrada como jornalista, provavelmente tem descontado o salario de um dia de trabalho por ano para o sindicato - e nao percebeu até hoje.
    Os direitos especiais de jornalista, como a jornada de cinco horas, decorrem da função exercida, e não da empresa em si.
    Da mesma forma que você trabalha numa empresa de agronegócios, há assessores de imprensa na Sadia, no Mc Donalds etc. Todos fazem jus aos direitos inerentes de sua profissao, alem daqueles previstos na convenção coletiva da categoria.
    Veja se seu contrato não menciona "salario de R$ XXXX por jornada de cinco horas + R$ XXXXX por duas horas extras diárias, totalizando R$ xxx por sete horas diárias" (se é que houve contrato de trabalho). Isso é permitido. E se você tivesse que trabalhar de sábado, pode haver acordo de compensação do sábado.
    Agora se não houve contrato prevendo salário pelas horas extras nem de compensação de sábado.... bem, aí é o caso de 3 horas-extras por dia, remuneradas com 50% para as duas primeiras horas e 60% para a terceira (acordo coletivo). Isso dá, a grosso modo, quase um salário a mais por mês. Na ponta do lapis, em 4 anos, são 52 salários que foram tungados de você, isso sem contar o que a justiça chama de reflexos (o que você ganhar deve ser "refletido" no FGTS, INSS etc).
    Boa sorte!

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  5. Sou jornalista e trabalho em uma Assessoria de Comunicação de um hospital. No meu contrato de trabalho está bem explícito o cargo: Assessora de Comuncação e a carga horária: 8h diárias. Meu salário é acima do piso em meu estado. Gostaria de saber se a carga horária de 5h diárias se aplica nesse caso?

    Obrigada!

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  6. Sim, com certeza. A lei é federal. Qual o seu estado? abs

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  7. Sou contratada por uma fundação e presto serviço em um hospital público no MA. Fiz esse questionamento acima pq fui reclamar as minhas 5h diárias e a fundação devolveu a solicitação afirmando q a lei só se aplica pra quem trabalha em empresa jornalística. E no meu caso tenho q continuar fazendo 8h diárias, pois exerço a atividade de assessoria dentro de um hospital e não dentro de uma empresa jornalística. Isso procede?

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  8. Isso é bobagem. Não tem nada a ver. O que importa é a função praticada. Se você fosse a assessora de imprensa de uma oficina mecânica, não teria os direitos trabalhistas dos mecânicos, assim como o assessor de imprensa da GOL não tem direito trabalhista de aeroviário - e você não tem direito trabalhista dos médicos do hospital. Você tem os direitos trabalhistas da sua categoria, que é jornalista.

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  9. Olá.

    Sou estudante de jornalismo, trabalho em uma assessoria de imprensa com a minha carteira assinada como se fosse formada no cargo de assessora de imprensa e trabalho 8hrs por dia. Eu tinha alguns clientes. Uma nova assessora da minha área foi contratada e a minha chefe modificou a ordem dos clientes sem me consultar, apenas deixou comigo os clientes considerados mais dificeis e passou os mais fáceis para a nova funcionaria. Ela estipula metas de clippings para que o funcionario atinja em cada conta e em uma recente reunião ela me ameaçou claramente de que se essas metas não fossem batidas, ela poderia me demitir. Eu tneho a impressão que ela quer me forçar a pedir demissão com a mudança. Está correto eu trabalhar 8 hrs e ter a carteira assinada sendo estudante? Essa empresa trabalha com outros estudantes como assessores, ao inves de empregar porfissionais formados. Isso é ilegal? Se sim, como posso fazer uma denuncia anonima contra a empresa, para quem denunciar?

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  10. Caro, você deve juntar prova (imprimir, gravar, arquivar) com o máximo de urgência todas essas provas (e-mails com clientes, releases que você fez, clippings etc). Vale tb fotos com os colegas, comemorações de final de ano, cartão de ponto (não deve ter) etc. Em suma, documente-se.
    Se você denunciar, não vai resolver o seu problema. O ideal é esperar ser demitido e entrar com uma ação trabalhista para receber horas-extras, reflexo de FGTS, férias etc.
    Aí, sim, você se sentirá justiçado.

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  11. ---
    Olá!
    Sou Elias Gomes. Estou num processo de finalização de um Projeto Musical de cunho social cultural. provavelmente precisarei de um bom assessor de imprensa, porém, como o projeto contempla captação de recursos por meio do MinC - Ministério da Cultura, não teria como registrar o mesmo em regime CLT, acredito.

    Nesse caso, acho que teria que pagar pelos honorários e serviços que o mesmo fará em prol do projeto. Gostaria de saber como é cobrado esse valor e um valor tabelado, se é que tem o mesmo. Pois, pesquisei muito e não encontrei, o que achei foi só base salarial e não honorários. Será que você poderia me informar como devo proceder nesse caso, uma vez que o projeto terá um duração de 10 meses?

    Elias Gomes
    eliasgomes.tenor@hotmail.com

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  12. Olá, no caso, voce nao está falando de relacao de emprego, mas prestacao de servico por uma empresa de assessoria de imprensa.
    Nao há tabela.
    Voce contrata uma empresa e ela lhe presta servico pelos precos que voces combinarem em contrato. Nao há pessoadlidade (ou seja, o empresario escolhe os jornalistas que trabalharao no seu projeto).
    Tb nao há subordinacao (voce nao vira "chefe" do empresario). Nem habitualidade (ninguem vai cumprir horario para voce).
    É a mesma coisa que contratar uma empresa de arquitetura para projetar o banheiro da sua casa. O arquiteto nao vira seu "empregado".
    Abs e boa sorte na escolha!

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  13. Kiyoymori,

    Acho que você se equivocou quanto ao Assessor de Imprensa que deixou seu testemunho.
    Não há relação de subordinação com as "contas" as quais foi indicada para cuidar da imagem.
    Porém, a relação dela é com a empresa de Assessoria, que assina sua carteira. Aí sim há subordinação.
    O assessor, tão qual o jornalista, tem um patrão e é designado para fazer as matérias.
    Acredito que ela não possa pleitear nada contra as "contas" as quais está responsável, mas há nítida relação de empresa com a Assessoria.

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  14. Ops, nesse caso que você menciona, pode haver, sim, responsabilidade com a empresa contratante.
    Veja o exemplo (muito comum em multis, como a Unilever):
    A empresa "A" contrata a empresa de assessoria "B" para cuidar da comunicação empresarial de "A".
    A empresa "B" disponibiliza um jornalista para ficar "interno" na empresa "A". O jornalista recebe crachá, ganha mesa, telefone e muitas vezes cartão de visita. Mas ele é "terceirizado" e não tem todos os direitos dos empregados de "A" (vale refeição menor, por exemplo).
    Ao ser demitido, o jornalista "interno" pode, sim, pedir que a empresa "A" pague os débitos trabalhistas e até reconheça o vínculo com a empresa "A".
    Porém, se ele não for"interno", fica mais difícil ele comprovar vínculo com a empresa "A". Porém, hoje em dia está cada vez mais frequente o reconhecimento do trabalho remoto.
    Ou seja, se o jornalista trabalhasse dentro da empresa "B", mas recebesse ordens diretas do gerente de mkt da empresa "A", se o gerente controlasse seu horário, metas etc, o vínculo com a empresa "A" pode ser, sim, reconhecido, mesmo à distância.
    Tudo vai depender do caso. Abs!

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  15. Olá,

    Sou estudante de Jornalismo da UFF. Ainda estou no 2º período de faculdade, mas desde já ando muito preocupada com o meu futuro profissional, visto que o mercado para jornalista é muito fechado e se trabalha exaustivamente por um salário excessivamente baixo. Gostaria de saber quais concursos existem na área de jornalismo e qual é a área, dentro de jornalismo, que paga melhor e quanto paga (creio eu que seja Assessoria de Imprensa, com salários por volta de 2.000 reais. Estou certa?).
    Pra ser sincera, estou preocupada com a minha condição financeira quando eu me formar. Não quero ser instável economicamente. Jamais.
    Aguardo uma resposta.
    Grata pela atenção!

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  16. Olá, o blog nao é exatamente para tratar disso, mas existem diversos concursos em reparticoes publicas (empresas publicas, ministerios, Petrobras etc) que pagam bem para jornalistas (media de R$ 6 mil). Além disso, nas redacoes, existem profissionais muito bem pagos (nao é a regra, sei), cujo salário ultrapassa os R$ 8-10 mil. Além das assessorias terceirizadas, existem os assessores internos, gerentes de comunicacao empresarial etc que ganham muito bem em empresas privadas (uma multinacional pode pagar mais de R$ 10 mil para um cargo de gerente).
    Além disso, é uma carreira bastante gratificante, pelo menos no lado pessoal! Boa sorte!

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  17. Prezado sr. Kiyomory. Gostaria de lembrá-lo que os "donos" de assessoria de imprensa aqui chamados de fraudadores nada mais são do que jornalistas brigando para sobreviver, igualzinho a seus funcionários. Muitos deles começaram suas assessorias trabalhando dentro de casa, por que estavam desempregados. Hoje geram empregos para outros jornalistas. Com o piso de assessor de imprensa para 5 horas, é impossível virar o negócio, já que os fees pagos pelas empresas -- muitas delas grandes -- não cobrem o rombo. Aliás, não há nenhuma outra categoria no País que tenha uma jornada tão reduzida. Sugiro ao sr. abrir sua assessoria de imprensa e tentar funcionar neste modelo que propõe, dando assim um bom exemplo aos outros donos de assessorias. Infelizmente o seu negócio irá à falência. Se a realidade não se adequa ao Direito, o Direito deveria se adequar à relidade, não é mesmo?

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  18. 1. Quem propos o modelo foi a lei, nao eu.
    2. Não sao todas que fraudam.
    3. O sindicato da sua categoria deveria ser mais atuante para lhe satisfazer e negociar um piso mais baixo baixo ou economicamente viavel ao seu negocio.
    Boa sorte

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  19. Bom dia Kiyomori.
    Sou jornalista e possuo pós graduação em Comunicação.Fui para uma seleção que o cargo disponibilizado era Assessor de Comunicação,porém após passar na seleção fui informada que o salário era de R$ 1.200 mais transporte e alimentação porém não passa de R$1.500, jornada de 44 horas semanais.Como está muito dificil encontrar emprego em nossa area aqui na Bahia,gostaria de uma orientação referente aos meus direitos trabalhistas,já que o cargo é para assessor de comunicação e tem um salário base que é mais de R$2.000.
    Dê-me uma orientação caso eu aceite este cargo e quanto aos meus direitos.

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  20. Situação difícil na Bahia.
    Vi que o sindicato não negociou um piso, com exceção de algumas redações (http://www.sinjorba.org.br/?p=show&id=35).
    O que voce pode fazer é aceitar a condição (mesmo que esteja em contrato) e depois entrar com uma ação trabalhista qdo mudar de emprego.
    Toda a jornada excedente a 5 horas diárias é considerada como extra, pq não depende de convenção coletiva (como é o caso do piso) - art 302 e seg da CLT.
    PS: li no site que o piso é "ético" - imagino que numa ação você também possa comprovar mais tarde que existia, sim, um piso de R$ 2,5 mil, mas isso fica para seu advogado analisar com cuidado.

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  21. Olá,
    Por gentileza, gostaria de saber sobre salário também.
    Trabalho como Assessora de Imprensa, de um hospital no interior de SP e sou registrada como tal em CTPS recebendo o salário de R$1500,00, fazendo jornada de 8 horas de trabalho de segunda à sexta-feira.
    Quais são os meus direitos?
    Obrigada

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  22. Vixe, que pergunta! Eu não sei. Para isso, um advogado precisa analisar com cuidado seu caso, ver as provas que você tem, o que dizem as testemunhas, quais suas condiçoes de trabalho etc. Porém, num caso hipotético, bem simples como o descrito, eu diria que essa pessoa teria direito a:
    1. jornada de 5 horas diarias (as demais sao horas-extras, com 50% a mais nas duas primeiras horas e 60% nas seguintes);
    2. intervalo de 15 minutos após a 5a hora, antes de iniciar a jornada extra;
    3. salário de R$2.196,38 (2011 - convencao coletiva) por 5 horas diárias;
    4. se tiver acumulo de funcao, mais 20%;
    5. auxilio alimentacao de R$ 13,50/dia.
    Esses sao os "principais", alem disso pode ter auxilio creche, de sobreaviso etc. Por isso um advogado precisa analisar com cuidado o caso concreto! Boa sorte!

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  23. dr se eu fazer o curso tecnico de assessoria de imprensa do senac rib´preto-sp vou conseguir um bom salario,e tambem posso trabalhar aonde?

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  24. Olá, sou Valéria, jornalista e trabalho como assessora de imprensa. Preciso da ajuda de vcs. Sabem me dizer onde posso encontrar a Lei Federal que regula o piso salarial e a última convenção coletiva? Outra dúvida, descobri que a empresa que trabalho recolhe a minha contribuição anual para outro sindicato e não para o dos jornalistas, apesar de meu cargo ser o de assessora de imprensa, como proceder? Aguardo. Obrigada

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  25. Olá, Valéria, desculpe a demora, mas agora que vi seu post no feriado.
    Não há lei federal, porque o piso de jornalistas é regulamentado por convenção coletiva, disponível em cada sindicato.
    No caso de SP, você pode buscar a convenção em http://www.sjsp.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=29&Itemid=48
    Mas tome muito cuidado, porque somente seu advogado saberá lhe interpretar o "juridiques" da convenção coletiva.
    Qto à contribuição para outro sindicato, isso não é problema seu. Basta provar que você exerce de fato a função de jornalista (se nem de diploma precisa, imagina de contribuição sindical).

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  26. Caro André

    Recebi uma proposta para ser promovida a editora e meu chefe me pediu para fazer uma proposta de salário ( sou frila fixa, veja só). Mas enfim, eu não acho em lugar algum o piso de um editor em SP, vc pode me ajudar? Muito Obrigada

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  27. Parabens pela promoção!
    Sua pergunta é mesmo interessante. O piso serve apenas como indicativo mínimo do salário do menor cargo na empresa para determinada profissão. Assim, o piso de jornalistas é o salário mínimo que qualquer jornalista receberá na redação (ou assessoria), não importa o nome do cargo (desde que função de jornalista).
    A partir do piso, é livre a negociação entre as partes. Assim, não existe piso de "redator", piso de "reporter" e por aí adiante.
    Porém, existem alguns parametros legais para serem observados para o cargo de editor.
    Primeiro, o cargo de editor presume que você NAO TERÁ controle de ponto. Chega e sai a hora que quer (ahãaa... rs).
    Você também terá poderes diretivos, poderá dispensar e contratar subordinados (porque é um cargo de confiança).
    Se não for o caso, não é editor "de direito".
    Mas vamos presumir que o cargo seja mesmo de chefia.
    Por ser de chefia, a presunção legal é que você ganhará pelo menos 40% a mais que seus subordinados.
    Além disso, você não pode ganhar menos do que os demais editores que tenham menos de dois anos de casa (equiparacao salarial).
    E acho que esse é um excelente parametro, porque você não se sentirá alvitrada em seu trabalho (receber menos que os colegas que fazem a mesma coisa).
    Se você acumular função (escrever reportagens, por exemplo) terá direito a mais 40% de salário. Mas acho difícil você negociar isso logo de saída, porque muitas empresas acham que é "lógico" que editor escreve reportagens.
    Além dos aspectos legais, voce deve levar em conta os pessoais (daí só um especialista em RH....), como pos-graduação, idiomas, experiência etc.
    Em relação ao período de frila, guarde todas as provas, fique de olho no período prescricional, e, no futuro, considere exigir que esse período integre de fato a sua relação de emprego, em especial para o INSS (sua aposentadoria...). Boa sorte!

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  28. Kiyomori, acho baixo incentivar uma pessoa a aceitar uma contratação abaixo do piso para processar a empresa contrata te depois. Você acha isso ético? Entenda que muitas empresas desconhecem a convenção. .

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    1. Caro Anônimo, desculpe se fui interpretado assim. Não é isso que eu recomendo à ninguém!
      O que ocorre hoje no mercado é uma concorrência desleal para conseguir contas. Para tanto, as empresas reduzem justamente os custos com salários de jornalistas.
      Assim, elas preparam propostas irreais, baseadas em pagamento de salários que não respeitam a legislação.
      Se você colocar um anúncio de empregada doméstica para trabalhar na sua casa por R$ 500 (abaixo do mínimo) vai chover gente, porque as pessoas precisam primeiro trabalhara e pagar as contas - e depois vão pensar nos "direitos".
      O mesmo ocorre com jornalista, infelizmente.
      Se você tiver uma assessoria (ou mesmo um jornal) e colocar anuncio para vaga de jornalista por R$ 1.500,00 (abaixo do piso) para trabalhar 8 horas por dia e 4 horas no sabado, tb vai chover gente (e muitas vezes, excelentes profissionais que precisam de dinheiro para pagar contas).
      É aí que está o erro.
      O tomador de serviços se "aproveita" (no melhor sentido da palavra) do mercado cheio de profissionais para pagar menos e oferecer custos menores aos seus clientes.
      Eu acho que esse tipo de exploração não é certo. Mas se o candidato for reclamar isso ao chefe antes da contratação, ele não consegue o emprego.
      Daí, mais tarde, qdo o empregado processa o chefe porque não recebeu o piso e trabalhou demais, o empresário acha que foi "sacanagem" do empregado, que aceitou as condições na contratação.
      E fica nesse ciclo.
      Há muitas empresas sérias, que não caem em "mágicas" do RH ("PJ", por ex) e elas devem ser respeitadas. Ainda que seus orçamentos sejam mais caros.
      E elas sofrem com essa concorrência desleal de empresas menores, quase predatórias em seus orçamentos.
      Abraços!

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  29. Olá, eu sou estagiário de uma assessoria de imprensa de uma operadora de saúde em Fortaleza (CE). Apesar de ser estagiário, assumo newsletter,informativos para médicos, clientes e funcionários, a até notícias no Portal eu posto, e quase toda a comunicação interna da empresa. Então por ter todas essas responsabilidades, tenho certeza que serei assumido como assessor de comunicação. Eu estou preocupado com a minha situação pois os assessores que trabalham aqui ganham respectivamente, R$1800; R$1900; R$2500. E quando acabar meu contrato de estágio tenho certeza que vão querer me pagar entre R$ 1500 a R$ 1800, no máximo. Todos aqui trabalham 8h por dia e só ganham hora extra caso passe as oito horas. Eles tem na carteira de trabalho como "assessor de comunicação". Então eu vi que o blog fala muito sobre SP, mas gostaria de saber o que é realmente LEI em todo o Brasil sobre o assessor de imprensa.
    Foi alegado que eles ganham o salário de um repórter, mas não faltam provas que são assessores de imprensa. Então eu gostaria de saber o que eles podem fazer para melhorar a situação, ou eu, quando for contratado alegar que assessor só trabalha 5h por dia.

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    1. Caro, leia esse post sobre estagiários: http://direitodosjornalistas.blogspot.com/2011/10/quando-o-estagiario-de-jornalismo-e.html
      Em relação a lei, ela vale em todo o Brasil (é a CLT). Se trabalha mais de 5 horas, as demais horas são extras. abs

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  30. Gostaria de saber se o trabalho de assessoria de imprensa em órgãos públicos pode remunerar abaixo do piso. Sou jornalista formado e trabalho na assessoria de uma Prefeitura do interior de São Paulo que me contratou com registro em carteira, mas em cargo comissionado como Chefe do Setor de Informática e paga apenas 1.400 reais pelos meus serviços.

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    1. Cargo comissionado, como regra, é estatutário. Então, não vale, a princípio, o piso da convenção. Mas o ideal é o seu advogado analisar com atenção sua situação, em especial eventual desvio. abs

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  31. Boa noite. Parabéns pelo site e clareza das respostas. Sou graduada em Comunicação Social com habilitação em Relações Públicas e há 8 meses fui registrada como analista de marketing em uma indústria. Desempenho, no entanto, o papel de jornalista: escrevo e assino por uma revista voltada para o público externo, redijo matérias "pagas" em revistas especializadas, em espaços comprados pela empresa (incluse algumas matérias de minha autoria já foram capa), exerço a função de "assessora de imprensa", principalmente no atendimento de demandas jornalísticas (o trabalho via mídia espontânea é restrito, já que a empresa tem a cultura de sempre pagar pelas matérias, o que dificulta a conquista do espaço gratuito), além de escrever artigos técnicos para catálogos e anúncios. Minha jornada é de segunda a sexta das 7 às 17 h, com 1h12 de almoço (para não trabalhar aos sábados). Pretendo me desligar da empresa em breve. Posso pensar em entrar com um processo para reconhecimento de meu trabalho como jornalista e reaver a diferença de horas? Hoje meu salário gira em torno de R$ 2500,00 e estou no interior de São Paulo. Grata.

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  32. Boa dia, Kiyomori.
    Sou assessor de imprensa de um clube de futebol de SP, trabalho oito horas por dia (+ 1 hora de almoço). Nos fins de semana trabalho no Sábado ou no Domingo, três vezes por mês. Qual é o salario base no meu caso? Atualmente recebo R$ 2.850,00, já estou na empresa há 1 ano.

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    1. Não existe, a bem da verdade, um "salário base", porque é de livre negociação, desde que respeitado o piso da Convenção Coletiva.
      Em SP, o piso é de R$ 3,74 mil para 7 horas (http://www.sjsp.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=95&Itemid=68).
      Se voce juntar as horas extras de fim de semana (de domingo, com adicional de 100%), perceberá que você não tem seus direitos respeitados (nem de perto). Procure orientação de um advogado especializado para que você já possa produzir as provas que vai precisar no futuro. Boa sorte.

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  33. Olá Kiyomori, primeiramente gostaria de parabenizar-lhe pelo excelente espaço de esclarecimentos sobre nossa profissão. Me chamo Priscila, sou jornalista aqui no ES e fico feliz em saber pelos comentários que as pessoas estão se preocupando com a ética e a dignidade profissional dentro de uma redação ou assessoria. Já somos explorados e desvalorizados por simplesmente estarmos nesta área, já basta. Só ratificando uma coisa para o anônimo que achou "baixo" procesar uma empresa pilantra: uma organização que se preze precisa saber sim qual o piso do profissional que está contratando. Pode ser ilegal o jornalista aceitar ganhar abaixo do piso, mas mais imoral e ilegal é a empresa explorar sabendo que está errada. Não existe patrão santo e todos sabem disso. Só quem discorda são os próprios, pq os empregados sabem o que é um editor mesquinho que mal sabe escrever te humilhando e abusando da sua boa vontade. OBS>Site já salvo nos meus favoritos.

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  34. Bom dia, trabalho em uma empresa em Campo Grande, MS. Faço todo o trabalho de Assessoria a 3 anos, release, clipping, atendimento a jornalistas, eventos da empresa, fotos, matérias para o site, diagramo o jornal e assino como jornalista reponsavel... Porém na minha carteira de trabalho sou contratada como secretária, ganho um pouco menos que o base da categoria (1.800,00 e a o base é 1.920,00), trabalho 8 horas diárias mais final de semana e feriados quando tem eventos. Gostaria de saber o que fazer para ressolver a minha situação.

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    1. Se eu fosse você, guardava todos os documentos e provas (emails, crachas, publicações etc) e procurava um bom advogado trabalhista para ele lhe orientar em sua cidade. Somente a análise por um advogado, com cuidado de sua situação e provas, pode lhe dar a resposta mais segura. boa sorte!

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  35. Vim fazer uma consulta no Google e me deparei com seu maravilhoso blog, meus parabéns!

    Peço sua permissão para linka-lo à um de meus blogs, por estar maravilhada com o conteúdo esclarecedor.

    Abraços,

    Rosângela Matos

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  36. Trainee entra no cesto dos cargos (júnior, senior, etc)? Pergunto pq trabalho 9 horas por dia, tenho VR/VT e plano de saúde, mas recebo R$ 1.288. Isto pq qdo estagiário a coisa era ainda mais complicada - não haviam os benefícios. Parabéns pelo Blog, muito esclarecedor. Abraço!

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  37. Kiyomori, sou estudante de jornalismo, mas ainda não estou atuando na área. Porém, gosto de ler seu blog para me atualizar sobre os nossos direitos. Gostaria de lhe parabenizar pelo seu trabalho! Abraço!

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  38. Kiyomori, irei fazer um concurso em Brasília pleiteando a vaga de analista administrativo - jornalista, mas a carga horária é de 40h semanais. Isso pode?

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  39. CLT ou estatutário? Se for CLT, não pode. Se for estatutário, é controverso. Peça para um advogado verificar o seu edital com o devido cuidado e boa sorte!

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  40. Olá Kiymori, tudo bem?
    Vi vários julgados do TST e de TRTs por todo Brasil dizendo que Assessor de Imprensa não exerce função privativa de jornalista, pois nenhuma das atribuições está elencada no decreto lei 972.
    Ainda complementam alegando que a função é privativa de profissionais de Relações Públicas, conforme regulamentação dada pela resolução 43 do Conselho Federal de Relações Públicas.
    O que fazer neste caso?

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    1. Olá,
      No caso de assessores de imprensa, é sempre bom ficar caracterizado na hora da instrução processual e na causa de pedir a prática de comunicação externa, e não apenas comunicação interna ou com jornalistas (intermediação).
      Em SP, onde conheço bem, o Tribunal tem considerado que as atividades dos jornalistas modificaram nesses últimos 50 anos, por isso o assessor de imprensa é uma das "novas" funções do jornalista.
      Como há entendimento diferentes de Tribunais, cabe sempre um recurso de revista ao TST, cujo entendimento é de que assessor de imprensa é função de jornalista.
      Abs!

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  41. Olá...Por favor,qual o piso médio para assessor de imprensa nas Prefeituras do interior do Estado de São Paulo?

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  42. Olá, boa tarde!!
    Sou jornalista concursada por uma prefeitura do interior de SP e recebo cerca de 2.700 reais (previsto no edital) por 8 horas de trabalho. Gostaria de saber se consigo enquadramento de salário para receber o piso de assessor de imprensa (função que desempenho)? Como isso é feito? Pelo sindicato dos servidores? Você tem conhecimento sobre algum caso semelhante ao meu e que obteve sucesso? Gostaria de um caminho...uma luz. rs.

    Obrigada!!

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  43. Olá, bom tenho 17 anos e vou fazer faculdade esse ano, e gostaria de saber se vale a pena mesmo fazer jornalismo. Pois eu quero fazer. E quanto um jornalista ganha.. Desde já agradeço pela compreensão.

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  44. Muito interessante o blog. Parabéns, Kiyomori!
    Sou jornalista formada desde o ano passado e me mudei pra região de Campinas há um ano. Tenho experiência em Assessoria de Imprensa. Estou procurando emprego nesta área, mas até agora as propostas de trabalho das empresas exigem o trabalho das 9h às 18h, e ainda com flexibilidade por conta de eventos e ações de clientes, que podem ocorrer à noite e em fins de semana.
    Quando coloco que a minha pretensão salarial é de pelo menos R$ 3.700,00, as empresas não levam o processo seletivo adiante, pois acham o salário muito alto. De acordo com o SJSP (http://www.sjsp.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=95&Itemid=68), o salaŕio normativo até maio é até mais do que isso, R$ 3.928,00. O que devo fazer neste caso? Obrigada.

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    1. A empresa é obrigada a seguir piso do sindicato se ela faz parte da categoria, ou seja, se ela é uma empresa de assessoria de imprensa.
      se não for, não precisa seguir o piso.
      porém, a jornada especial de 5 horas é um direito seu, independentemente da área de atuação da empresa.

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  45. Obrigada pelo esclarecimento!

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  46. Boa tarde!
    Parabéns pelo blog Kiyomori, muito esclarecedor!
    Sou assessora de imprensa da prefeitura da minha cidade e gostaria de saber se, por ser setor público, eu deveria receber o piso salarial e fazer jornada de 5 ou 7 horas de trabalho também.
    Trabalho 8 horas por dia e ganho 790,00 reais porque na lei orgânica o meu cargo foi criado como Assistente de imprensa e não assessor, porém faço todo o serviço de assessoria.
    Quais são os meus direitos?
    Desde já agradeço!

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    1. não deixe de procurar um advogado na sua cidade, mas a princípio, se for regime CLT, vale a CLT.
      Somente um advogado pode lhe orientar como requerer a sua jornada corretamente! att

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  47. Muito obrigada pelo esclarecimento.
    Vou procurar um advogado para me orientar.
    Att

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  48. bom dia,

    Trabalho em uma universidade a 7 anos e meio. Meu cargo é descrito na carteira de trabalho como assessor de comunicação. Entretanto, exerço prioritariamente funções de assessora de imprensa: escrevo releases, matérias para o site/facebook e twitter, atendo aos jornalistas, sou responsável por fotografar e postar fotos de eventos no site. Minha jornada de trabalho é de 44 horas semanais (o que corresponde à jornada descrita para funcionários de instituições de ensino de MG). Posso requerer a jornada de 5 horas? Caso sim, eu posso pedir as horas trabalhadas nos últimos 5 anos?Sou jornalita de formação.

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  49. Oi, Kiyomori! Muito esclarecedor o seu blog. Parabéns. Você saberia me indicar um bom advogado no Rio? Gostaria de obter orientações com relação a um futuro processo. Obrigada.

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  50. Fui assessor de imprensa de um grande clube de futebol aqui no RJ. Eu escrevia matéris para o site oficial do clube. Eu viajava com os jogadores e trabalhava muitas horas por dia (principamente fins de semana), embora meu salário na carteira fosse de apenas R$ 1750. Quais meus direitos??

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    1. Podem ser vários, mas procure um bom advogado no RJ antes que a prescrição acabe com todos.

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  51. Oi Kiyomori..
    depois de me decepcionar ao trabalhar em assessoria onde não tinha os direitos básicos, resolvi tentar começar o meu próprio negócio, porem tenho algumas dúvidas!
    O Assessor de imprensa pode ser considerado MEI? Qual o investimento que devo fazer no inicio?
    Obrigada!

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  52. Olá, Kiyomori! Meu nome é Flavia, trabalho como assessora de imprensa em uma empresa em Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul. Consultando o site da Fenaj, vi que o piso salarial do RS só se refere a Jornais, Revistas, Rádio e TV. Isso significa que trabalhando como assessora de imprensa eu não tenho direito ao piso?

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  53. Oi André!
    Sou jornalista, trabalho em uma empresa de capital misto, sou contratada e assinam minha carteira como jornalista. faço boletins virtuais, matérias do meu empreendimento, organizo palestras, inetegrações, passo pauta para a comunicação institucional da empresa, etc...
    Minha carga horária deve ser de 5 horas diárias ou 8h?
    por favor aguardo seu comentário
    Andréia

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  54. Muito bom o blog. Na minha carteira de trabalho, sou registrado como Assessor de Imprensa. Meu salário está muito longe do teto do Estado de São Paulo.
    Tem diferença para capital e interior? Quando falamos do teto do salário ao passarmos por entrevistas de emprego, ou os contratantes já nos dispensam na hora, ou simplesmente dão risada, já cheguei a ouvir que o absurdo que o salário que eu ganho já está muito bem pago, devido a cidade que eu moro. Mas não faço apenas o trabalho de assessoria, produzo um jornal para entidade, pauto, escrevo, fotografo, mestre de cerimonias, além do trabalho de assessor de praxe. Amo a minha profissão, mas todos os dias penso em mudar o foco da carreira devido a essa desvalorização da profissão.

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